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Egas Moniz recebeu o Prémio Nobel da Medicina por um feito que lhe escapou das mãos, e que o cinema usou a seu mais sádico e belo prazer. Mas em 1949, a lobotomia anunciava avanços na neurociência, apesar das terríveis práticas eugénicas, ideológicas e preconceituosas que já há muito se faziam. Nos 70 anos da morte do médico que fundou o Hospital Júlio de Matos, que queria ser alternativa ao Miguel Bombarda, reunimo-nos no lugar para onde eram atirados, sem respeito, aqueles que sofriam de doenças de foro mental, para debater um tema tão contemporâneo quanto urgente, a saúde mental. E como o cinema e a medicina foram, ao longo do tempo, parceiros, cúmplices, educadores e visceralmente responsáveis por uma ideia culpa. 

Com Ana Neves (Psicóloga Clínica), Edgar Pêra (Realizador).

Local Jardins do Bombarda - Pinhal
Dia 4 de Setembro
Hora 19h